Em marketing, como se sabe, informação é essencial. Quanto mais se souber a respeito de perfil de clientes, suas motivações, ações da concorrência etc, mais subsídios haverá para sustentar estratégias de marketing e estabelecer prioridades comerciais para a empresa. Nesse contexto, várias corporações adotam o geomarketing, ou marketing geográfico, como parte da sua inteligência de mercado.
O geomarketing é uma ferramenta de análise apropriada para tomada de decisão corporativa. No Brasil, o geomarketing chegou em 1993 e, em apenas cinco anos, já era utilizado pelas maiores empresas do país.
Por definição, é uma técnica de estudo de mercado que utiliza informações associadas a mapas digitais. É principalmente usado para identificar um bom local de abertura de um novo negócio ou ponto de venda, analisar a distribuição espacial de clientes e representantes de venda e estudar participação e potencial de mercado.
Assim, envolve processamento de dados e cálculos geográficos que relacionam os dados entre si segundo a distância entre eles. Isso pode explicar eventos que não podem ser vistos em tabelas de dados, logo, a principal característica é o uso de informações associadas a mapas digitais.
Com o conhecimento da empresa representado no mapa, o analista passa a ter uma visão ampla sobre o mercado e a sua atuação.
Um único olhar no mapa permite a análise de centenas de informações que antes estavam em uma ou mais tabelas de dados, e o entendimento de eventos como a ação prejudicial da concorrência ou a dinâmica de compra dos clientes potenciais. Também é possível cruzar as informações de dentro da empresa com bancos de dados externos, aumentando o seu conhecimento sobre o mercado.
Um exemplo disso é a simples localização de um cliente, que proporciona conhecer o ambiente em que vive sua classe social, perfil de consumo, e outras informações sócio-demográficas.
Um único olhar no mapa permite a análise de centenas de informações que antes estavam em uma ou mais tabelas de dados, e o entendimento de eventos como a ação prejudicial da concorrência ou a dinâmica de compra dos clientes potenciais. Também é possível cruzar as informações de dentro da empresa com bancos de dados externos, aumentando o seu conhecimento sobre o mercado.
Um exemplo disso é a simples localização de um cliente, que proporciona conhecer o ambiente em que vive sua classe social, perfil de consumo, e outras informações sócio-demográficas.
Tal associação é feita através de uma variável geográfica, como: estados, município, bairro, CEP ou logradouro. Logo, qualquer informação relacionada a uma dessas vaiava podem ser representadas num mapa digital. Através desses mapas digitais é possível entender centenas de informações com apenas um único olhar, pois, antes estavam escondidas em tabelas ou gráficos.
Logo, pode-se utilizar o geomarketing em várias situações específicas, contudo, deve ter conhecimento do território. Em primeiro lugar deve-se conhecer profundamente a área que se que aplicá-lo como, por exemplo.
Conhecer o público-alvo;
Conhecer o público-alvo;
- A renda familiar a área;
- Perfil da população;
- Faixa etária da população;
- Composição de familiar e
- Infra-estrutura familiar
Com pelo menos uma dessas informações citadas pode-se analisar com maior da potencialidade uma área, pode-se enxergar um comportamento presente na região.
Por exemplo, estudar a espacialização das farmácias de manipulação em Belém, levando em conta a localização espacial, concentração e/ou investigar a concentração espacial das farmácias e correlacioná-las as características econômicas dessas áreas.
Figura 2 - Intensidade pontual de localização das farmácias de manipulação por Bairros. (centro de Belém 2011). Fonte: Elaboração própria.
A Figura 2 mostra o padrão de espacialização das farmácias de manipulação, com o respectivo hot spot, destacados com a cor vermelha. No bairro de São Braz têm-se a maior concentração de farmácias (7 farmácias), contudo encontram-se melhor distribuídas nas extremidades a nordeste e sudestes do limite do bairro. O bairros da Batista Campos, com 6 farmácias, destaca-se pela distribuição espacial aglomerada.
A possível justificativa para essa distribuição no bairro de Batista Campos, explica-se pela presença de agências financeiras, caixas eletrônicos e outros serviços próximos, uma distribuição coincidente aos pontos de ônibus e predominante em áreas de comércio e serviços dos principais Shoppings Center de Belém.
Nesse pequeno exemplo percebe-se que estes estabelecimentos estão disponíveis para uma parcela minoritária da população. Logo, existe um enorme campo a ser explorado, mas, deve-se desenvolver uma análise para identificar os bairros com bom potencial de consumo.
No Brasil o problema maior do uso do geomarketing é que são poucos órgãos que disponibilizam dados cofiáveis, além do mais há um forte mercado negro de informações. Assim, uma forma de possuir dados totalmente legais e confiáveis é através de levantamentos em campo ou em sites da internet com, por exemplo, o site do IGBE.
Referências Bibliográficas:
Revista conhecimento prático geografia – GEOMARKETING. A geografia no mundo dos negócios. Ed nº 35 http://conhecimentopratico.uol.com.br/geografia/mapas-demografia/35/artigo206927-5.asp
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