O Grupamento Aéreo de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiro Militar do Pará – GABS do CBMPA é uma unidade Bombeiros Militar, criado em setembro de 2007, sendo voltada para servir através da missão de salvar vidas.
Os resgates realizados pelo helicóptero pelo Grupamento Aéreo do Corpo de Bombeiros têm crescido muitos nos últimos anos, contudo, a Ilha do Marajó, com seus municípios, ainda tem se mantido desde sua criação o local onde o GABS tem realizado o maior número de deslocamento.
A Figura 1 tem-se o Mapa de densidade de atendimento no Pará em 2011
Fonte: Elaboração Santos, L.S.
A concentração de atendimento na parte Norte do Estado do Pará é resultado da pouca autonomia de combustível do helicoptéro Resgate 01. A ampliação do serviço de resgate seria possível se o referido grupamento aéreo possuisse um carro tanque para abastecimento ou se o Corpo de Bombeiro inaugurase novas base em municípios específicos como Marabá, que possui um hospital metropolitano
Breves, Soure, Anajás e Santa Cruz do Ararí são os municípios que mais tem acionado o serviço de resgate aéreo.
Tabela 1. Municípios atendidos pelo GABS em 2011.
Fonte: Relatório de vôo do Resgate 01 - 2011.
A Figura 2 tem-se o Mapa de densidade dos municípios atendidos em 2011 pelo GABS.
Fonte: Elaboração Santos, L.S.
A Figura 3 tem-se o Mapa do números atendimentos nos municípios do Pará em 2011 pelo GABS.
Fonte: Elaboração Santos, L.S.
O quadro clínico que mais tem levado a o helicóptero Resgate 01 a ilha do Marajó é de Traumatismo Cranioencefálico, que corresponde a 17% das ocorrências atendidas, seguido de Fratura 11%, Ferimento por Arma de Fogo e Ferimento por Arma Branca 11% cada.
Tabela 1. Principais quadros clínicos atendidos pelo GABS em 2011.
Fonte: Relatório de vôo do Resgate 01 - 2011.
De acordo com o coronel Mauro Tadeu, do Graer, Nilson disse ter se desentendido com um homem e este teria lhe esfaqueado. ‘Segundo ele, o primeiro golpe foi na nuca. Ele caiu no chão e ainda foi ferido com uma facada no braço e outra nas costas’, contou o coronel.
Esta demanda realizada pelo Grupamento Aéreo de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiro Militar na Ilha do Marajó, acontece em função da distância da ilha para Belém e principalmente em razão do atendimento especializado que não existem na região. A chegada a Ilha do Marajó e realizado por barcos e balsas que saem em horários específicos e o translado de vítimas graves pelo rio Pará, que dura cerca de 30 a 40 minutos, poderia levar a vítima a óbito de acordo com a natureza do ocorrência.
A Figura 4 Números de atendimentos na Ilha do Marajó pelo GABS em 2011.
Fonte: Elaboração Santos, L.S.
Nilson foi atendido no posto de saúde de Santa Cruz do Arari, mas precisava de um atendimento especializado. ‘Como não havia barco saindo para Belém – o próximo só seria no sábado e a viagem dura 18 horas – fomos acionados para realizar o resgate’, disse Mauro Tadeu. A transferência durou cerca de 30 minutos (http://dariopedrosa.com/?p=1870)
O certo é que o GABS do CBMPA tem conseguido, com a Secretaria Estadual de Saúde, dar uma sobrevida aos moradores da gigantesca isolada ilha do Marajó, afinal Quanto vale uma vida? Quanto vale a sua saúde? Quanto tempo você pode esperar por um médico? Melhor: você pode esperar por um médico?
Figura 5 Mostra a aeronave Resgate 01 em pouso restrito em uma área isolada na Ilha do Marajó em 2011.
Fonte: GABS, 2001
O Grupamento Aéreo do Corpo de Bombeiros, que chega a realizar até cinco resgates por dia, com apenas um helicóptero. A ilha do Marajó devido ao isolamento geográfico, necessita muito do resgate aéreo do CBMPA, pois, sem este um paciente teria que enfrentar mais 10 horas de barco, dependendo do município, para chegar a capital Belém e buscar atendimento.
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