Os tanques das viaturas do Corpo de Bombeiros são esvaziados na ocorrência de incêndio e na hora de usar o hidrante para encher os carros tanques não há água, vazão ou estão danificados.
Normalmente quem passa pelas ruas dificilmente observa ou mesmo se preocupa quanto à existência e o funcionamento dos hidrantes. Mas esses equipamentos são fundamentais no combate a incêndios.
Dando uma volta pela cidade de Belém é comum, apesar de serem poucos, encontrarmos hidrantes. Contudo, muitos estão com registros quebrados, sem as tampas ou totalmente fora do padrão. Pode-se até ver hidrante soterrado.
Figura 01 - Hidrante soterrado durante a reforma de uma loja - Prox a praça da Republica - 2010
Essa situação dificultar o trabalho do Corpo de Bombeiros no momento da emergência de incêndio. A má preservação dos hidrantes, devido a sua falta de manutenção, tem causado problemas na hora captação de água pelos veículos dos bombeiros.
É fundamental que estes dispositivos estejam funcionando adequadamente, principalmente, as peças de encaixe da mangueira que devem estar em perfeita condição de uso.
Jaime Rosa Oliveira, Capitão BM/PA, Eng. Civil, afirma que “ainda existem os hidrantes realmente danificados, seja no seu registro de abertura e fechamento de passagem d'água, seja nas suas tomadas de água. Infelizmente, a população em geral tem um pouco de culpa estas situações, pois não procura preservar aquele aparelho de forma a colocar dentro deles objetos que obstruem a passagem de água por seu interior, como pedras, tênis velho, garrafas plásticas, etc., além do uso indevido da água usada pelas “flanelinhas”.
Figura 02 - hidrantes danificados sem caixa de registro de abertura e fechamento de passagem d'água e sem tampas. 1 - Cidade Velha, 2 -Telegrafo, 3 - Maracangalha, 4 - Guamá, 5 - São Braz, 6 - Fátima. Fonte: Leonardo (2008)
Quando isso ocorre os bombeiros têm que sair na busca de hidrantes mais próximo do sinistro e quando chegam, encontram um hidrante inoperante.
Figura 03 - Casas de madeira queimadas em um incêndio. Fonte: DIÁRIO DO PARÁ (2010).
As maiores dificuldades encontradas pelas equipes do Corpo de Bombeiros, diz respeito ao número de hidrantes e à falta de carga adequada para uma utilização dos poucos que existem na cidade, (OLIVEIRA, 2006).
As maiores dificuldades encontradas pelas equipes do Corpo de Bombeiros, diz respeito ao número de hidrantes e à falta de carga adequada para uma utilização dos poucos que existem na cidade, (OLIVEIRA, 2006).
Vários Estados já possuem algum tipo de projeto, para os hidrantes urbanos:
Piracicaba terá em breve os 277 hidrantes georreferenciados. O mapeamento facilitará os atendimentos do Corpo de Bombeiros da cidade
http://infogps.uol.com.br/blog/2010/11/09/piracicaba-tera-hidrantes-georreferenciados-espalhados-pela-cidade/
Assim, podemos concluir que no aspecto de prevenção de incêndios na Rede de distribuição de água estamos muito aquém do ideal. Logo, fica claro e evidente que os hidrantes estão precisando urgentemente de uma reestruturação total.
Contudo, estamos em uma campanha de georeferrênciamento de todos os hidrantes de Belem, para construção de dados geocodificados, permitindo uma análise geográfica sobre as informações dos hidrantes.
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