30 de maio de 2013

LEIS E NORMAS BRASILEIRAS SOBRE PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS

 
A prevenção é o conjunto de medidas que visam evitar que os sinistros surjam, mas não havendo essa possibilidade, que sejam mantidos sob controle, evitando a propagação e facilitando o combate. Ela pode ser alcançada por diversas formas:
  • Atividades educativas como palestras e cursos nas escolas, empresas, prédios residenciais;
  • Divulgação pelos meios de comunicação;
  • Elaboração de normas e leis que obriguem a aprovação de projetos de proteção contra incêndios, instalação dos equipamentos, testes e manutenção adequados;
  • Formação, treinamento e exercícios práticos de brigadas de incêndio.

Depois do o incêndio do dia 28 de janeiro de 2013 na Boate Kiss em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul parece que somente agora as pessoas começam a se dá conta que os incêndios urbanos tem se tornado presente e com tendência de virar grandes tragédias. 

Assim, os projetos de proteção contra incêndio exigido pelo Corpo de Bombeiros começam a ter mais significado e importância. No Corpo de Bombeiros do Estado do Pará o processo de fiscalização cresceu e em vários municípios do Estado.
 
Em Belém o CBMPA realizou três cursos de formação vistoriastes para atender a demanda da região metropolitana e outros municípios, como por exemplo, em Santarém: http://www.bombeiros.pa.gov.br/index.php/noticias/ultimas-noticias/965-alunos-do-curso-de-cvt-realizam-visita-tecnica-em-edificacoes

Todavia, o que se percebe é um temor generalizado da população e principalmente daquele que necessitam implantar alguma medida de segurança contra incêndio em seu estabelecimento, isso em função das poucas informações quanto aos projetos de proteção contra incêndio que é exigido e principalmente quanto as taxas e valores pagos por esse tipo de serviços. Logo, o que se têm são várias especulações e dúvidas.

O que se deve esclarecer é que o projeto de proteção contra incêndio exigido pelo Corpo de Bombeiros deve nascer a partir do projeto arquitetura juntamente com os demais projetos de instalações especiais do estabelecimento comercial, edifícios, fábricas, bibliotecas, museus e etc., levando em conta as distâncias para serem alcançadas das saídas de emergências, as escadas (largura, dimensionamento dos degraus, controle de fumaça, corrimãos, resistência ao fogo etc.), a combustibilidade e a resistência ao fogo das estruturas e materiais de acabamento, a vedação de aberturas entre pavimentos adjacentes, as barreiras para evitar propagação de um compartimento a outro, o controle da carga incêndio e a localização dos demais sistemas contra incêndios todos dispostos e definidos em Instruções Técnicas (IT).

Contudo, segundo Baranoski (2008), essas normas de segurança não atingiram as residências uni familiares autônomas, principalmente aquelas localizadas em assentamentos urbanos precários onde os fatores de risco de incêndio são potencializados, devido principalmente às características das edificações e do aglomerado urbano onde as mesmas estão inseridas.

Desse modo, admite-se, em uma situação crítica e em decorrência disso uma necessidade de se estudar de forma padronizada o assunto, para tentarmos contribuir, com planejadores da segurança pública local, com dados que possam servir como subsídio para estabelecimento de ações para redução os índices atuais de incêndios urbano.
 
Portanto, como tentativa de iluminar o assunto apresento-vos um conjunto de NORMAS e DECRETOS RELATIVOS À PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS que devem ser consultados para se dá o primeiro passo no projeto de proteção contra incêndio. Igualmente, deve-se lembra de que um projeto de proteção contra incêndio iniciar-se juntamente com o projeto de arquitetura e perfeitamente integrado com o de estrutura, hidráulico, elétrico, etc e que deverão ser elaboradas e assinadas por profissionais habilitados e com registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA). 

NORMAS RELATIVAS À PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
DECRETO Nº 357
Regulamento de Segurança contra Incêndio e Pânico das edificações e áreas de risco do CBMPA
NBR 10897

 Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático;

NBR 10898

 Sistemas de Iluminação de Emergência;

NBR 11742

 Porta Corta fogo para Saída de Emergência;

NBR 12615

 Sistema de Combate a Incêndio por Espuma.

NBR 12692

 Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio;

NBR 12693

 Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio;

NBR 13434

 Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico - Formas, Dimensões e cores;

NBR 13435

 Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico

NBR 13437

 Símbolos Gráficos para Sinalização contra Incêndio e Pânico

NBR 13523

 Instalações Prediais de Gás Liquefeito de Petróleo;

NBR 13714

 Instalação Hidráulica Contra Incêndio, sob comando.

NBR 13714

 Instalações Hidráulicas contra Incêndio, sob comando, por Hidrantes e Mangotinhos;

NBR 13932

 Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Projeto e Execução;

NBR 14039

 Instalações Elétricas de Alta Tensão

NBR 14276

 Programa de brigada de incêndio;

NBR 14349

União para mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio

NBR 5410

 Sistema Elétrico

NBR 5419

Proteção Contra Descargas Elétricas Atmosféricas;

NBR 5419

 Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (Pára raios.)

NBR 9077

 Saídas de Emergência em Edificações;

NBR 9441

 Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio;

NR 23
 Proteção Contra Incêndio para Locais de Trabalho;


 Referência: http://wwwp.feb.unesp.br/jcandido/higiene/artigos/prevencao_inc.htm


Execução de serviço de Projeto Contra Incêndio e Pânico
Arnolfo Valente Andrade Paiva Junior
·         Mestrando em Engenharia Civil – Linha de pesquisa: Estruturas.
·         Graduado em Bacharelado em Engenharia Civil
·         Técnico em Edificações.
Telefone: (91) 8833-3370 / 8112-7725 / E-mail: valente_jr12@yahoo.com.br

Um comentário:

Representações Cartográficas

Globo - representação esférica, em escala pequena, dos aspectos naturais e artificiais de uma figura planetária, com finalidade ilustrativa.

Mapa - representação plana, em escala pequena, delimitada por acidentes naturais ou políticos-administrativos, destinada a fins temáticos e culturais.

Cartas - representação plana, em escala média ou grande, com desdobramento em folhas articuladas sistematicamente, com limites de folhas constituídos por linhas convencionais, destinada a avaliação de distância e posições detalhadas.

Planta - tipo particular de carta, com área muito limitada e escala grande, com número de detalhes consequentemente maior.

Mosaiso - conjunto de fotos de determinada área, montadas técnica e artisticamente, como se o todo formasse uma só fotografia. Classifica-se como controlado, obtido apartir de fotografia aéreas submetidas a processos em que a imagem resultante corresponde à imagem tonada na foto, não controlado, preparado com o ajuste de detalhes de fotografia adjacentes, sem controle de termo ou correção de fotografia, sem preocupação com a precisão, ou ainda semicontrolado, montado combinando-se as duas características descritas.

Fotocarta - Mosaico controlado, com tratamento cartográfico.

Ortofotocarta - fotografia resultante da transformação de uma foto original, que é um perspectiva central do terreno, em uma projeção ortogonal sobre um plano.

Ortofotomapa - conjunto de várias ortofotocartas adjacentes de uma determinada região.

Fotoíndice - montagem por superposição das fotografias, geralmente em escala reduzida. É a primeira imagem cartográfica da região. É o insumo necessário para controle de qualidade de aerolevantamentos utilizados na produção de cartas de método fotogramétrico.

Carta Imagem - imagem referênciada a partir de pontos identificáveis com coordenadas conhecidas, superposta por reticulado da projeção

Revista Geografia, Conhecimento Prático, n 23, p 54. ed. Escala