Em 2012 o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará (CBMPA), através do Soldado BM
Leonardo, participou da SEMANA DO PATRIMÔNIO PARAENSE. No evento o militar apresentou
o trabalho sobre “Espacialização e Analise dos Incêndios Urbanos do Centro
Histórico de Belém de 2009 – 2011”.
Este trabalho tem sua importância na medida em que o Centro Histórico de Belém (CHB), possui construções antigas e tem sofrido com grandes ocorrências de incêndios, principalmente pelo fato de algumas lojas armazenarem em seus departamentos, fogos e explosivos ao lado de material inflamável e baixa qualidade da fiação elétrica dos edifícios e das residências históricas.
O presente trabalho faz encontra supedâneo no que pré leciona a inteligência do artigo 21 da nossa magna carta. Ou seja, proteger bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos e proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico...”
Este trabalho tem sua importância na medida em que o Centro Histórico de Belém (CHB), possui construções antigas e tem sofrido com grandes ocorrências de incêndios, principalmente pelo fato de algumas lojas armazenarem em seus departamentos, fogos e explosivos ao lado de material inflamável e baixa qualidade da fiação elétrica dos edifícios e das residências históricas.
O presente trabalho faz encontra supedâneo no que pré leciona a inteligência do artigo 21 da nossa magna carta. Ou seja, proteger bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos e proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico...”
Com este trabalho o militar
dá continuidade nos estudos e análise da distribuição dos hidrantes e dos
padrões pontuais das ocorrências de incêndios no Município de Belém. No
primeiro momento o trabalho tem como objetivo identificar as áreas de
concentrações de foco de incêndio no Centro Histórico de Belém (CHB) e auxiliar os órgãos responsáveis pela preservação e
proteção contra incêndio na elaboração de
política adequada de planejamento de redistribuição de recursos destinados à
proteção contra incêndio deste patrimônio da Amazônia.
Com os dados levantados, tratados, tabulados,
geocodificados e espacializados foram possíveis desenvolver e apresentar
resultados consistentes quanto à distribuição e concentração espacial dos
incêndios e dos hidrantes no Centro Histórico de Belém.
Através de técnica de geoprocessamento empregada, foram encontrados áreas de risco que precisam de maior atenção dos órgãos responsáveis pela prevenção a incêndios urbanos (Figura 1).
A Figura 1, mostra a superposição das camadas de “zonas quentes” de incêndio e “zona fria” de cobertura de hidrantes. Por interpretação visual entre estas duas camadas, observa-se que na região oeste do CHB existe apenas uma parte das três “zonas quente” de incêndio coberto pelo sistema de hidrantes urbanos.
Figura
1 – Mapa com de
interseção das “Zonas Quentes” e “Zona Fria” dos incêndios e hidrantes no CHB
Fonte: Elaboração Santos, L.S.
Fonte: Elaboração Santos, L.S.
A sobreposição das bases cartográficas geradas ajudaram na elaboração de mapas temáticos que
contribuíram sobremaneira para a conclusão do trabalho e enriquecimento das análises.
Na oportunidade, sugeriu-se a elaboração de uma base com a localização dos
prédios tombados pelo patrimônio público para analisar e avaliação, por
exemplo, da proximidade das áreas de densidade de incêndio deste partrimônios
históricos.
Entra as várias conclusões pode-se destacar a necessidade de redistribuição dos hidrantes no bairro da Cidade Velha e Campina, principalmente nas principais vias no entorno do CHB para melhorar as ações de combate a incêndios, manobras de estabelecimento e abastecimento de viaturas do CBMPA.
Ainda observou-se que várias instituições financeiras estão próximas às áreas de maior concentração de
hidrantes urbanos, mas, não significando uma área protegida em função a pouca
vazão destes dispositivos (Figura 2).
De acordo com Leonardo (2011), “no aspecto de vazão L/m (litro do minuto) o CHB está muito aquém do ideal.
Apenas 37 % possui vazão mínima (1000 L/min.) no período diurno e 25% com vazão
mínima (1000 L/min.) no período noturno”.
Fonte:
Elaboração Santos, L.S.
Contudo, o desafio e continuar as análises com um grupo de estudo multidisciplinar e estruturar um banco de dados geográfico (BDG) como uma solução de Gerência de Informação (GI) das ocorrências do Corpo de Bombeiros do Estado do Pará utilizando a tecnologia de plataforma web com o uso de softwares livres. Conceber a estrutura de um sistema GI com estas características traz benefícios no que diz respeito a automação de tarefas, monitoramento de todas as fases do atendimento das ocorrências, publicação de resultados com estatísticas e mapas, auxílio a tomada de decisões, planejamento de recursos operacionais, e a viabilidade de alcançar distantes municípios em um vasto território como o do Estado do Pará.
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