Com experiência de quinze anos no assunto, Paulo Roberto Fitz avalia os rumos do geoprocessamento no Brasil e a postura dos geógrafos na área Paulo Roberto Fitz.
Paulo Roberto Fitz Grosso modo, eu trabalho com geoprocessamento há 15 anos e nesse período é muito notável um avanço principalmente na parte de hardware e software. Naquela época não existia nada, eram pouquíssimos programas, e hoje temos uma infinidade, tanto de programas pagos quanto livres. Sem falar na facilidade maior dos próprios softwares, que hoje têm uma interatividade maior com o usuário. Antigamente as coisas eram mais difíceis.
Esses tipos de aplicações da tecnologia do geoprocessamento há dez anos eram sonho, pois tecnologicamente não era possível, a gente só imaginava. E está cada vez está crescendo mais.
Paulo Roberto Fitz Quando eu era estudante de geografia, lá na década de 1980, por ter começado antes fazendo engenharia e depois ir fazer geografia, eu via na geografia a possibilidade de trabalhar algumas coisas mais interessantes em termos de aplicabilidade prática. E já se fazia alguma coisa desse tipo, como sobreposição de mapas, de transparências, fotointerpretação. Nada mais é que uma forma rudimentar de fazer geoprocessamento. Essas coisas todas eram trabalhadas em geografia e, a partir disso, se fazia análises, mas não existia a tecnologia, era tudo na base da caneta.
1. Introdução
É sabido que os mapas temáticos servem de instrumento para todas as ciências que necessitam da informação imediata transformada em “imagem instantânea”. Esta imagem é uma representação gráfica e uma linguagem de comunicação visual, que tem como vantagem oferecer uma leitura imediata de uma área de interesse para transmitir uma mensagem a ser comunicada e interpretada. Contudo, para a elaboração de mapas temáticos a cartografia utiliza mapas de base em diferentes ou de mesma escala, tabela de dados e um embasamento teórico.
Em termos de aplicabilidade prática para sala de aula, podemos fazer a sobreposição de mapas em transparências, que é uma forma rudimentar de fazer geoprocessamento. Assim sendo, nos possibilita a refletir sobre a evolução da disparidade a partir da arte e da história, estimula a criatividade dos participantes através do desenho que é entendido como meio essencial de gerar e comunicar ideias.
A proposta desse trabalho é criar camadas em transparências para serem usadas para criar mapas compostos alternativo, expandir o lado criativo duma maneira interessada, efusiva e entusiástica, desenvolver a capacidade critica de análise e conduzir a uma maior compreensão da realidade plural que nos envolve e que é indispensável para formação cidadã.
2. Objetivo geral
Preparar o aluno para compreender a organização espacial da sociedade, que exige o conhecimento de técnicas e instrumentos necessários à representação gráfica dessa organização.
3. Objetivos específicos
1. Construir croquis e mapas temáticos a partir de questões atuais;
2. Identificar nos croquis, mapas, cartas e plantas e os elementos que compõem os mapas temáticos (escala, legenda, título, fonte, autor);
3. Interpretar croquis e mapas temáticos tendo por base os mapas: da mídia, dos Atlas, cartas topográficas, plantas, guias de rua e das novas propostas curriculares;
4. Sobrepor mapas de mesma escala, dos arredores, bairro, cidade, estado, país, continentes regiões; selecionar áreas comuns e proceder à observação, leitura e interpretação dos dados representados, do ponto de vista da Cartografia e da Geografia;
5. Analisar croquis e mapas, partindo de questões presentes no espaço vivido, tendo por base mapas mudos, textos disponíveis em jornais, revistas, livro didático, utilizando ferramentas disponíveis: computador, lápis de cor, borracha, régua, canetinhas, tesoura, cola, retroprojetor, que permitam a todos os envolvidos fazer uma leitura instantânea e imediata da informação geográfica e com maior rapidez;
6. Promover a aplicabilidade prática da cartografia com base nas teorias Cartográficas.
4. Materiais: (para 30 participantes).
Figura 1 – Materiais utilizados nos desenhos dos Mapas.
Fonte: Santos, (2010).
-30 folhas de acetato para retroprojetor.
-30 canetas pretas para retroprojetor com cores diferentes.
- Caixas de lápis de cor.
-1 rolo de fita crepe.
5. Material de apoio:
Retroprojetor
30 mesas individuais ou 5 mesas coletivas.
6. Desenvolvimento
1 – Escolhe-se os Mapas base que serão desenhados nas folhas de transparências
Figura 5 – Mapa Grupo Lingüístico da África
Fonte: http://linguaportuguesabyrogeriomarques.blogspot.com/2008_11_01_archive.html
Figura 3 – Mapa Climático da África
2 – Desenham-se os mapas de interesse na folha transparente.
Figura 6 – Desenhando os traçados dos mapas na transparência com caneta para retroprojetor.
Fonte: Santos, (2010).
Figura 7 – Contornos principais dos Mapas traçados com a caneta para retroprojetor.
Fonte: Santos, (2010).
Fonte: Santos, (2010).
Figura 9 – Sobreposição dos Mapas traçados com a caneta para retroprojetor com as imagens dos mapas
Fonte: Santos, (2010).
4 – Desenvolvimento da critica e de análise, conduzindo a uma maior compreensão da realidade.
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, RD. Cartografia Escolar (Org.). São Paulo: contexto 2007.
PASSINI, EY. Prática de ensino de geografia e estágio supervisionado.
SIMIELLI, ME. Primeiros Mapas: como entender e construir: Ática, 1995. 4 v.
Site visitadohttp://clubegeo.blogspot.com/2010/08/entrevista-geografia-esta-na-moda.html Acessado em 08/11/2010
Gostei muito do seu blog, muita informação interessante, fiz um post linkando seu post sobre geoprocessamento rudimentar.
ResponderExcluirÓtimo trabalho!